segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Campanha

Pecuária no RS.

A região da campanha, também conhecido como pampa gaúcho se caracteriza por elevações suaves e alongadas, as coxilhas.
  • Nesta região é praticada a pecuária, ou seja, o cultivo do gado.
  • O solo é desertificado em algumas partes da Campanha devido ao abuso de máquinas agrícolas, adubos químicos e pisoteio do gado.
  • Cultivo de arroz é predominante na região.
Algumas cidades da Campanha são Alegrete, São Borja e Uruguaiana.

Fazenda de arroz na Campanha.


Planície Litorânea

Torres, uma das praias mais famosas do estado.


Na fronteira leste do RS está o Oceano Atlântico, onde se localizam as praias do estodo como Torres e Capão da Canoa.
  • Caracterizada por suas praias, que atraem milhares de turistas todos os anos.
  • Existem diversas lagoas no interior da Planície Litorânea, algumas delas chamadas de Lagunas por escoarem diretamente para o mar, como a Laguna dos Patos, a maior do Brasil. Na planície Litorânea se encontram também as lagoas Mirim e Mangueira.
  • Os solos da região são arenosos, impossibilitando o cultivo agrícola. Entretanto, graças ao uso de fertilizantes o cultivo de cebola se tornou possível em São José do Norte.

Município de Capão da Canoa.

Depressão Central

Ponte do Fandango, sobre o Rio Jacuí.

Entre os planaltos sul e norte-rio-grandenses está a Depressão Central, parte menos elevada do estado.

  • Formada por rochas sedimentares.
  • Nela se localiza o Rio Jacuí, o mais importante do estado.
  • Alguns minerais encontrados na região são o calcário, o xisto e o carvão mineral.
Nesta região está localizada a capital do estado, Porto Alegre (foto abaixo), e cidades como Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Canoas e Venâncio Aires.

O Planalto Norte-Rio-Grandense

Itaimbezinho, localizado no norte do Estado


No norte do estado se encontra o Planalto Norte-Rio-Grandense, que abrange a maior parte do estado.
  • Formado por dois tipos de rochas sedimentares:rochas basálticas e areníticas.
  • O solo da região é formado pela decomposição do basalto é o melhor para o desenvolvimento agrícola, porém com a exploração continuada, o uso constante de máquinas agrícolas e de fertilizantes químicos ele se encontra empobrecido.
  • O basalto é usado na construção civil, sendo assim um dos
    principais recursos minerais do planalto norte-rio-grandense, que também se caracteriza pelas gemas (minérios cristalizados que formam pedra preciosas e semipreciosas).
  • Os morros do planalto norte-rio-grandense são os maiores do estado, atraindo diversos turistas para a região, principalmente no Parque Nacional de Aparados da Serra onde se localiza o cânion Itaimbézinho e a Serra Gaúcha, conhecida pelas cidades de Gramado e Canela.
Algumas cidades localizadas nessa área são Soledade, Encantado, São José dos Ausentes e Guaporé.

Cascata do Caracol, em Gramado.





O Planalto Sul-Rio-Grandense

Agora que já introduzimos o primeiro tema do blog, vamos falar um pouco sobre o Planalto Sul Rio-Grandense, que se localiza no centro-sul do estado:
  • Formado por áreas rochosas cristalinas da primeira fase da história da terra;
  • Rochas atacadas pela erosão devido a sua antiguidade gerando morros arredondados que podem ultrapassar 300 metros de altura;

  • Nas partes mais altas, os morros são agrupados gerando serras, por isso
    na região existem as serras do Sudeste;

  • Solos arenosos e pouco férteis para a agricultura, fazendo com que os produtores empreguem adubos. Entretanto vales fluviais da região apresentam solo de melhor qualidade;
  • O subsolo oferece alguns minerais metálicos como: cobre, ouro, estanho, chumbo, zinco e prata. Porém não há exploração devido a pequena quantidade.
Algumas cidades da região são Encruzilhada do Sul, Piratini, Caçapava do Sul, Herval e Morro Redondo.


Unidades de Relevo

Seja bem-vindo ao Relevo RS, nosso blog sobre o relevo, o solo e o clima do Rio Grande do Sul, estado onde vivemos. Somos alunos do 3º ano da Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Rosário, localizada em Santa Cruz do Sul, e este blog surgiu devido a um trabalho proposto pela nossa professora de geografia, Ana Luiza Wagner, onde cada aluno receberia o livro O Espaço Rio-Grandense, escrito pelo professor Igor Moreira e, após pesquisar sobre 8 temas diferentes, formar grupos e criar um blog usando esse livro como base e a internet como complemento.

Em nosso primeiro post, além da nossa apresentação escrevemos uma breve introdução sobre o relevo do RS.


No mapa as partes amareladas representam as regiões com maior altitude, enquanto as partes verdes as regiões mais baixas.

O Rio Grande do Sul apresenta 5 principais unidades de relevo, cada uma com características próprias. Por não se encontrar na área de alcance do choque das placas tectônicas nosso estado, assim como o Brasil, não sofre manifestações significativas em seu relevo, com altitudes não muito altas que vem sendo rebaixadas pela erosão.

O território do estado é formado por rochas magmáticas, sedimentares e cristalinas.

Durante a Pré-História, ocorreram vários fenômenos físicos que foram adaptando as formas de relevo do Rio Grande do Sul, formando, hoje, unidades de relevo diferentes com variadas altitudes, rochas e formas.

No mapa abaixo, podemos ver as 4 grandes unidades de relevo do estado: